Idosos e pessoas com deficiência conheceram a Trilha do Ribeirão do Itu
A Prefeitura de São Sebastião, por meio da Secretaria da Pessoa com Deficiência e do Idoso (SEPEDI) e Secretaria de Turismo (SETUR), juntamente com a Defesa Civil, vinculada a Secretaria de Segurança Urbana (SEGUR), Secretaria de Esportes (SEESP), Fundação de Saúde Pública de São Sebastião (FSPSS), com o apoio do Parque Estadual da Serra do Mar – Fundação Florestal - Núcleo São Sebastião e Escola Técnica de Saúde (ETS) realizou na última quinta-feira (20), o primeiro passeio de 2020 do projeto de Turismo de Aventura Especial, na Trilha do Ribeirão do Itu, no Parque Estadual da Serra do Mar – Núcleo São Sebastião, em Boiçucanga, Costa Sul do município.
Participaram da trilha, 15 pacientes do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) I acompanhados por monitores da SETUR e da Fundação Florestal, enfermeira da FSPSS, técnica em enfermagem da ETS, equipe da SEPEDI e Defesa Civil.
Segundo as secretarias, o projeto tem como objetivo oferecer condições para que pessoas com deficiência e idosos possam ter experiências de lazer, esporte e turismo, usufruindo do contato com a natureza, diminuindo, assim, o preconceito e assegurando a existência de opções que permitem a prática de ecoturismo e de atividades de aventuras adaptadas.
A trilha, considerada de nível médio, totalmente sinalizada com placas informativas e indicativas, durou cerca de 20 minutos e os participantes puderam conhecer a biodiversidade da Mata Atlântica e se refrescarem na cachoeira do Ribeirão do Itu.
Luiz Carlos Gonçalves, 59 anos, morador da Topolândia, foi transportado por uma cadeira adaptada para trilha, conhecida como ‘julietti’. “Tenho distrofia muscular progressiva que leva a fraqueza muscular e perda da capacidade motora. A dedicação dessa equipe da Prefeitura fez com que me sentisse acolhido. É um grupo de pessoas que se entregam ao próximo e se divertem com a gente”, afirmou Gonçalves.
A estudante de Técnica em Enfermagem, Patrícia da Silva, 36 anos, moradora do bairro Pontal da Cruz, foi à guia do deficiente visual Alecsandro Moreira. “Fui falando do solo acidentando, orientando a direção e ele entendeu muito bem. Sem falar que pela sua audição aguçada, Alecsandro sabia até quando estávamos próximos da cachoeira”, argumentou Patrícia. “A sensação de liberdade é incrível. Sou aventureiro, encaro os obstáculos e há mais de 30 anos, não entrava numa cachoeira. Agradeço a todos pelo apoio. A Patrícia foi uma excelente guia”, disse o deficiente visual, Alecsssandro Moreira dos Santos, 50 anos, morador do bairro Porto Grande.