Representantes das secretarias afins ligadas ao Plano Municipal de Contingência (Plamcon) de São Sebastião participaram, nesta quinta-feira (3), de uma capacitação ministrada pelo diretor do Núcleo de Análise de Riscos da Defesa Civil do Estado, tenente Tiago Luiz Lourençon.
O encontrou reuniu cerca de 80 pessoas no auditório da Secretaria da Educação (SEDUC) e, na ocasião, foi abordada a importância da integração entre as políticas públicas setoriais na prevenção e em ações de emergência. Isso significa a participação de todos os atores do Plamcon na execução de seus papéis sempre que acionados pela Defesa Civil.
“A Defesa Civil coordena em uma situação de emergência. Cada secretaria sabe qual o seu papel a ser cumprido dentro do que já foi definido no Plano de Contingência. Não adianta achar que a Defesa Civil vai resolver o que cabe a cada um de vocês”, explanou Lourençon.
Como exemplo, ele citou que no caso de um desastre ambiental, sua equipe, muitas vezes formada por cinco pessoas, aciona o órgão responsável, no caso a Cetesb, Secretaria do Meio Ambiente, para que as providências efetivas possam ser tomadas. “Não somos nós que vamos definir as ações de limpeza, mas sim quem está à frente daquela pasta”.
Ainda conforme o palestrante, o Plamcon é para ser seguido e sempre que possível, aperfeiçoado. Nele estão as medidas a serem adotadas mediante uma situação de emergência. “Vocês estão hoje aqui e é importante que essas informações cheguem a todos do seu departamento que foram escolhidos para integrar o Plano de Contingência ou atuar onde houver necessidade”, reforçou.
Para o coordenador da Defesa Civil de São Sebastião, Wagner Barroso, esse tipo de capacitação é muito importante para que todos os setores estejam alinhados em casos de emergências.
“Nosso Plamcon foi botado à prova duas vezes, nesta gestão, onde foi decretado pelo município situação de emergência, reconhecida pelo Estado e homologada pela União onde a contingência do município deu conta da resposta das ocorrências com a interação de todos e o Estado entrou com ajuda humanitária”, explicou.
Em relação aos eventos de fevereiro, quando foi decretada calamidade pública por conta de uma chuva histórica de quase 700 milímetros de água em seis horas, Barroso explicou que mesmo com a preparação de todos, até porque estava em vigência o Plano Preventivo da Defesa Civil (PPDC), onde o município fica de prontidão por conta das chuvas de verão, contingência nenhuma dava conta porque choveu mais que o esperado, os estragos foram incalculáveis, fora que as áreas onde estavam os equipamentos para pronta respostas estavam alagadas e sem acessos.
“Mas tudo isso demonstra como a interação é importante porque, tão logo foi possível acessar os locais afetados, as equipes já entraram trabalhando para o abrigamento, limpeza, atendimento às vítimas, cadastro, entre outras ações que se fizeram necessárias”.
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