Para ter mais conhecimentos sobre como tratar e incluir alunos com deficiência ou idosos em suas aulas, professores da Oficinais Culturais de São Sebastião tiveram um dia diferente nesta segunda-feira (31).

Em cadeiras de rodas, andador, com uso de muletas, sem poder enxergar ou pegar as coisas, eles passaram por uma vivência especial durante um café sensorial organizado pela Secretaria da Pessoa com Deficiência e do Idoso (SEPEDI).

Com o auxílio de uma colega e com faixa nos olhos, a professora de Dança Daniele da Silva Alves achou a experiência difícil. “Se tivesse menos barulho acho que seria mais fácil para me locomover”.

Rafael dos Santos é professor de Teatro e também viu dificuldades ao ficar com os olhos vendados. Ele precisou recorrer à ajuda para conseguir ir até a mesa do café e voltar para a cadeira. “É bem complicado ficar sem um dos sentidos”, avaliou

Usando uma cadeira de rodas e tentando levar dois copos, o professor de Violino Wendhel Eliabe de Oliveira Gonçalves dos Santos entendeu a dificuldade de uma pessoa com deficiência ao se colocar na pele dela.

“É uma experiência incrível quando a gente se coloca no lugar do outro. Depois dessa vivência a gente passa a entender que não é tão fácil como se imagina”.

Para a diretora de Políticas do Idoso da SEPEDI, Juliana Carvalho, a secretaria procura fazer essas vivências com servidores que trabalham com esse público. “Procuramos falar sobre capacitação sobre deficiências, pessoa idosa e projetos inclusivos. Eles se colocarem mesmo no lugar dos outros, desenvolver a empatia. Vamos trabalhar com todas as secretarias afins”.

Junto com Juliana, também participam da capacitação Maria Fernanda Grimaldi, responsável pelo atendimento de pessoas com Transtorno do Espectro do Autista (TEA), no Departamento da Pessoa com Deficiência da SEPEDI e Alex Damasceno, professor de Educação Física.

#PraTodosVerem: professores das Oficinas Culturais durante vivência promovida pela SEPEDI. Fim da descrição.