‌Pelo menos 60 famílias moradoras da Vila Débora, do Cambury, Costa Sul de São Sebastião, vão receber melhorias em suas casas. Elas foram algumas das vítimas do fatídico dia 19 de fevereiro, quando parte do bairro ficou alagado.

Na segunda-feira (28), equipe da Secretaria de Habitação e Regularização Fundiária (SEHAB) esteve no local acompanhando a ação realizada pela Habitat para a Humanidade Brasil, com recursos do fundo global de emergência para resposta a desastres da Habitat Internacional e de instituições parceiras.

Por meio dessa ação, as moradias recebem reparações como tratamento das paredes, troca de portas, instalação de comportas para conter futuras enchentes e colocação de filtros para evitar a ingestão de água contaminada.

Uma das beneficiadas pela ação é a dona de casa Dorilene Cabral Correa, 63 anos, que teve todas as paredes pintadas, troca de piso, ganhou filtro e comporta em duas entradas de sua casa. “Com a chuva eu perdi tudo, a água da chuva chegou na janela, por isso essa ajuda foi muito bem vida”, comemorou.

Dona Zenalia Aparecida Batista de Oliveira, 55 anos, também ficou contente com a reforma em sua casa. “Moro em um local mais alto e foi a primeira vez que vi a água entrar em casa. Minhas paredes estavam só no reboco e agora estão pintadinhas. Só tenho a agradecer o que essa equipe fez por mim e meu filho”, contou ela que também ganhou filtro e pintura da casa.

A SEHAB tem atuado nas áreas para a regularização fundiária e essa vila é um núcleo a ser regularizado para receber infraestrutura como água, esgoto e pavimentação.

Até o momento dez moradias já foram reformadas, outras dez estão em andamento e mais 20 já foram selecionadas. As outras 20 estão em fase de cadastramento. A estimativa é que esta ação seja concluída em dezembro deste ano.

As casas são selecionadas pela Habitat Brasil de acordo com alguns critérios sociais e técnicos. Entre os sociais, podem ser contempladas as famílias com renda inferior a três salários mínimos (R$ 3.960) ou renda per capta de até meio salário mínimo (R$ 660). São famílias com pessoas com doenças crônicas e/ou respiratórias, crianças, idosos, gestantes e/ou pessoas com deficiência, priorizando as residências onde as mulheres sejam chefe de família e mães solo.

São priorizadas casas que não tenham risco estrutural de colapso, que não estejam em zonas de risco de escorregamento de terra, que sejam próprias e que estejam em zonas consolidadas e passíveis de regularização.

#PraTodosVerem: áreas e casas da Vila Débora que recebem ação de melhorias . Fim da descrição